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sábado, junho 18, 2011

A boataria sobre o parentesco de Chico Buarque e Eduardo Campos

Por Alex Medeiros

Os “trending topics” do Twitter, a seleção dos temas mais discutidos na rede social do “blue bird”, destacaram ontem durante algumas poucas horas um assunto que é velho e repetido nas rodas de fofocas do Recife e demais cidades de Pernambuco.

Sites e blogues de notícia e opinião repercutiram o boato que trata de uma suposta paternidade, jamais existente, do grande compositor da MPB, Chico Buarque, que por vias tortas teria concebido um varão, único entre suas meninas, numa aventura amorosa.

O episódio, narrado com acidentes gramaticais grotescos em um site chamado Diário Pernambucano, provocou ilusão de ótica e de leitura em diversos blogueiros do Brasil, que se imaginaram diante de uma notícia-bomba do tradicional Dário de Pernambuco.

A partir de uma fictícia entrevista com o autor de “O Meu Guri” e “Pedaço de Mim”, os atropeladores do vernáculo realimentaram o antigo fuxico das ruas da capital do frevo, tratando como furo o reconhecimento de Chico, enfim, de que tem um filho homem.

O pretenso rebento, nascido em agosto de 1965, época em que os programas musicais nas TVs Excelsior, Tupi e Record ainda não haviam transformado o artista em referência nacional (compôs a Banda em 1966), cresceu sem o pai, debaixo da asa do avô.

Faz muito tempo que essa conversa de que Eduardo Campos, o atual governador de Pernambuco, é filho de Chico Buarque, rola na cena urbana do Recife, e até já suscitou grandes debates e algumas apostas. Os defensores do boato têm argumentos fabulosos.

De fato, quando se usa a semelhança dos olhos do músico e do político, ficamos diante de uma potencial suspeição de parentesco, mas tudo se encerra aí. A própria estória original do caso é repleta de furadas pontuais e imprecisões temporais e geográficas.

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