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sábado, junho 18, 2011

Protetores solares com regras mais rígidas

Do Correio Braziliense
Com dois milhões de novos casos de câncer de pele por ano, os Estados Unidos endureceram a regulamentação a respeito da venda de protetores solares. A Food and Drug Administration (FDA), órgão de vigilância sanitária do país, anunciou novas regras que devem constar dos rótulos para ajudar os consumidores a escolher os produtos, de acordo com o tipo de proteção oferecida. Com as mudanças, ficará mais fácil identificar quais protetores são mais seguros contra os efeitos nocivos do Sol.
Nem todos os protetores oferecem proteção contra os raios UVA, os maiores componentes da radiação ultravioleta. O nível de segurança é mais forte quando o produto combate os efeitos de todos os tipos de raios, mas o chamaAdo fator de proteção solar (FPS) refere-se somente aos UVB. Embora essa radiação seja a maior responsável por queimaduras, os raios UVA estão relacionados ao risco de câncer de pele e ao envelhecimento celular. Nem todos os consumidores, porém, sabem da importância de se proteger contra eles.
“Finalmente, os americanos se atentaram para a importância de esclarecer melhor as pessoas sobre os efeitos da radiação”, diz a dermatologista Cristine Dal Magro, de Brasília. “Com a nova rotulagem, o FDA vai esclarecer que só o FPS não protege adequadamente”, diz. De acordo com ela, o filtro não é suficiente para evitar as consequências da exposição ao sol, por isso, as pessoas também devem escolher roupas, chapéus e óculos protetores, além de preferir sempre a sombra e evitar as câmeras de bronzeamento.
As regras do FDA também vão proibir o uso da expressão “bloqueador” nos produtos. “Essa palavra é perigosa, porque a pessoa acha que o produto vai bloquear 100% da radiação, e isso não acontece. Essa é uma medida muito importante, na qual o Brasil deveria se espelhar”, acredita a dermatologista. Com outros países do Mercosul, o governo brasileiro estuda modificações na regulamentação dos protetores. De acordo com a assessoria de imprensa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), “as metodologias atualizadas e aceitas em países como Canadá, Estados Unidos, Austrália e os da União Europeia poderão ser aproveitadas para avaliar fator de proteção solar e de UVA dos protetores solares produzidos e comercializados no Brasil”.
Nos Estados Unidos, produtos que oferecerem proteção contra as radiações UVA e UVB serão considerados de amplo espectro, caso sua eficácia seja comprovada. Mesmo aqueles com filtro menor que 15 poderão receber o rótulo. A dermatologista Cristine Dal Magro, contudo, não recomenda o uso desses protetores nem para pessoas de pele escura, que produzem mais melanina. “Eles não protegem nada. Protetor, só acima de 15”, diz.

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