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sexta-feira, maio 27, 2011

Greve dos professores está mantida após reunião com o Governo

Em greve há 25 dias, os servidores ligado ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (Sinte/RN) permanecerão por tempo indeterminado sem retornar às salas de aula da rede estadual de ensino. A decisão veio após o diálogo com autoridades da administração estadual na manhã desta sexta-feira, 27. Apesar disso, a presidente do Sinte, Fátima Cardoso, saiu com a impressão positiva do encontro e já há a perspectiva de atendimento das reivindicações da classe.

A decisão veio após o diálogo com autoridades da administração estadual na manhã desta sexta-feira, 27A decisão veio após o diálogo com autoridades da administração estadual na manhã desta sexta-feira, 27

O encontro na Governadoria reuniu o secretário-chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso, e o secretário de Administração, José Anselmo de Carvalho. Para Paulo, houve um avanço significativo nas negociações e o diálogo também serviu para acabar com tensões entre os protestantes e o Executivo.
A boa notícia para os servidores foi a informação de que a arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) superou a meta estipulada. Nos primeiros cinco meses do ano, cerca de R$ 300 milhões chegaram aos cofres do Governo, quando a expectativa não ultrapassava os R$ 220 milhões. Esse aumento pode vir a garantir o atendimento das reivindicações feitas pelo Sinte.
O chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso, declarou que o Governo está no caminho certo, mas pede cautela na interpretação dos números. “Não podemos garantir que esse aumento do ICMS seja estável. Vamos aguardar para ver “, disse.
Paulo voltou a descartar os reajustes imediatos para as categorias e reiterou a necessidade de negociação global com as categorias paralisadas.

A impressão foi positiva para os sindicalistas. “Cada vez mais temos a certeza de que o Governo atenderá as nossas reivindicações.  Na próxima sexta-feira poderemos ter um panorama melhor da situação com a atualização do limite prudencial e o estudo de impacto das reivindicações no orçamento”, comemorou Fátima Cardoso.
A categoria pede o cumprimento do plano de cargos e também a equiparação dos salários dos profissionais da educação com os funcionários dos demais âmbitos estaduais.

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