Disposto a manter o relacionamento amigável e respeitoso com os servidores, o Governo do Estado continua recebendo os dirigentes sindicais e nesta sexta-feira (27), dois encontros estão agendados. O primeiro às 10h, na Governadoria, entre o secretário chefe da Casa Civil, Paulo de Tarso, o Secretário de Estado da Administração e Recursos Humanos, Anselmo Carvalho, e representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação- Sinte.
A segunda reunião também será na Governadoria, às 13h, desta vez uma iniciativa do Ministério Público Estadual, que irá mediar o encontro dos secretários de Estado da Segurança Pública, Aldair da Rocha, da Justiça e Cidadania, Thiago Cortez e o chefe da Casa Civil, Paulo de Tarso, entre o Sindicato dos Policias Civis (Sinpol). Participam do encontro o procurador Geral de Justiça, Manoel Onofre, e o promotor de Investigação Criminal, Fernando Vasconcelos.
O movimento grevista tem adesão parcial nos seguintes setores: Idema, Polícia Civil, Detran, Fundação José Augusto, Emater, Jucern e servidores da Educação. "Com todos estes setores há canal de diálogo mantido. O Governo do Estado matém as portas abertas para os servidores para explicar o caos financeiro encontrado pela atual gestão com R$ 812 milhões em dívidas, Plano de Cargos e Remuneração sem as devidas condições legais para serem implantados e uma necessidade urgente de tirar o Estado da situação de desrespeito a Lei de Responsabilidade Fiscal", disse o assessor de comunicação do Estado, Alexandre Mulatinho.
Na Educação, segundo dados levantados diariamente pela Coordenadoria dos Órgãos Regionais de Educação - Core, cerca de 52% das escolas em todo RN estão em funcionamento. No Detran, apesar da paralisação, todos os setores do órgãos estão em funcionamento, sem trazer maiores transtornos para a população. As negociações da categoria serão encabeçadas pelo Sinai e está prevista para a próxima semana, data ainda a ser confirmada com o secretário de Estado da Administração e Recurso Humanos, Anselmo Carvalho.
As atividades da Polícia Civil vêm registrando normalidade no interior do Estado com as delegacias funcionando em quase todos os municípios. Aqui na capital, mesmo com a paralisação, os Boletins de Ocorrência podem ser feitos nas Delegacias de Plantão das Zonas Norte e Sul e via internet, no site da Defesa Social: www.defesasocial.gov.br, na opção Delegacia Virtual.
Na Fundação José Augusto, os funcionários realizaram uma reunião na manhã desta quinta-feira (27), quando foi tirado um indicativo de grave e, segundo a presidente da FJA, Ana Neuma, só será possível avaliar o movimento nesta sexta-feira.
No Idema, parte dos servidores concursados aderiu à greve. 30% deles continuam trabalhando, obedecendo a lei de greve. Como o órgão tem parte dos funcionários conveniados e estes não aderiram ao movimento, o trabalho no Idema não está prejudicado.
Na Emater, os servidores estão fazendo movimentação em frente ao órgão, com faixas, etc. Segundo o diretor do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Norte, Sebastião Ronaldo, se há adesão dos servidores, não dá para sentir, uma vez que o andamento dos trabalhos está dentro da normalidade.
Na Jucern os funcionários efetivos (minoria) aderiram ao movimento. Continuam suas atividades os comissionados e estagiários, o que está deixando a Jucern funcionar dentro da normalidade.
Os servidores da Procuradoria Geral do Estado fizeram uma paralisação durante o dia de ontem (26). Eles pedem a volta das gratificações e a aplicação do Plano de Cargos e Salários, mas não sinalização para nova paralisação. Segundo o Procurador Geral, Miguel Josino, os servidores aceitam esperar a situação financeira do estado melhorar para negociar um possível reajuste.
Não aderiram ao movimento órgãos da administração indireta como Fundac, DER, Ceasa, Datanorte, Ipern, Emparn, Idiarn e Igarn. Em todos estes órgãos, os diretores conversaram como seus servidores, pedindo compreensão para o momento difícil que o Governo está passando com relação as finanças públicas, e foi acatado. Em nenhum deles há um indicativo de greve por parte dos servidores.
Fonte: ASSECOM/RN
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