O secretário-chefe do Gabinete Civil do Governo do Estado, Paulo de Tarso Fernandes, classificou como“inútil” e “inócua” a greve deflagrada por vários segmentos do funcionalismo público do Rio Grande do Norte.
A declaração foi dada em entrevista, nesta terça-feira, a uma emissora local de televisão. “Greve não fabrica dinheiro”, disparou o secretário.
Paulo de Tarso reiterou que o governo não tem como conceder aumentos neste momento, porque, se o fizesse, entraria em choque com a Lei de Responsabilidade Fiscal.
A lista de categorias em greve inclui professores, policiais civis, técnicos da Tributação e servidores do Detran e da Emater. Além deles, servidores da Jucern (Junta Comercial do RN), Idema e Centrais do Cidadão e os professores da UERN estão prestes a cruzar os braços.
Em reunião com o secretariado, ontem à noite, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) deu a ordem para seus auxiliares reduzirem os gastos e responsabilizou as gestões anteriores pela suposta crise financeira em que o estado se encontra.
Rosalba afirmou que o herdou dos seus antecessores 16 planos de Cargos e Salários, mas sustentou que não há recursos para conceder os referidos reajustes.
Paulo de Tarso disse que o governo tem consciência que o orçamento de 2011 é “inexequível e fantasioso” e que “as receitas previstas não estão se confirmando”.
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