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segunda-feira, maio 16, 2011

Desvio de recursos no Legislativo do Pará pode superar R$ 60 milhões

As investigações sobre o desvio de recursos públicos na Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), que já têm como base documentos referentes aos anos de 2007 a 2010, podem retroceder ao ano de 2005. O rombo, calculado atualmente em R$ 25 milhões, pode superar R$ 60 milhões em cinco anos, além de outros R$ 8 milhões referentes a novas denúncias que estão chegando. Esse foi o balanço feito pela Comissão Externa da Câmara dos Deputados que acompanha as investigações durante sua visita a Belém, nesta quinta-feira, 12.

Os deputados federais Cláudio Puty (PT-PA), Jean Wyllys (PSOL-RJ), Delegado Protógenes (PCdoB-SP) e Francisco Praciano (PT-AM) estiveram reunidos com o Ministério Público Federal (MPF), Receita Federal, Ministério Público do Trabalho (MPT) e Ministério Público do Pará (MPE). Eles acompanham a apuração do escândalo de desvio de verbas públicas na Alepa, iniciada pelo MP estadual.

No dia 19 de abril, o MP cumpriu 12 mandados de busca e apreensão, incluindo a Alepa. Foram apreendidos documentos e contracheques, além de R$ 500 mil em espécie e R$ 40 mil em vales-refeição na casa do ex-deputado Robson Nascimento, Robgol (PTB). Tramita na Alepa pedido de instauração de CPI, apresentando pelo deputado Edmilson Rodrigues (PSOL).

A Comissão da Câmara pediu aos responsáveis que incluam nas investigações as denúncias divulgadas em 2007, quando a deputada estadual Regina Barata (PT)cobrou instauração de uma CPI para investigar a contratação de empresas fantasmas pela Alepa. O esquema, à época, ficou conhecido como o “escândalo das tapiocas”. As denúncias da deputada petista dizem respeito ao período em que o atual senador Mário Couto (PSDB) foi presidente da Alepa (2005 e 2006).

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