Depois de denúncias contra o ex-secretário do Governo Iberê, Múcio Sá, agora é a vez pai e esposa do ex-deputado federal serem denunciados pelo Ministério Público Federal.
Em uma ação anterior do MPF, Múcio Sá foi acusado de participar de um esquema de desvio de R$ 1 milhão em verbas federais, que foram repassados pelo Ministério da Saúde através do convênio nº 3045/2004.
Nesse novo capítulo da Fundação Aproniano Sá, Aldanisa Ramalho de Sá e José Nilson de Sá, respectivamente, esposa e pai do ex-deputado, foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) de usarem documentos falsos, apropriarem-se de verba federal, emprego irregular de verbas públicas e dispensa indevida de licitação.
O MPF apurou os repasses que a fundação Aproniano Sá recebeu em 2005, no valor de R$ 336 mil, do Ministério da Saúde, através do convênio 41/2005. O Denasus também identificou irregularidades no convênio, como a distribuição de medicamentos para entidades não atuavam na área de saúde.
Para o procurador Fernando Rocha de Andrade, o esquema de corrupção forjava documentos de doação de de medicamentos e outros materiais com verba federal, sendo que nunca ninguém recebeu tais medicamentos ou o lote completo.
A Fundação Aproniano Sá declarou no projeto apresentado ao Ministério da Saúde que dispunha de uma Unidade de Saúde com serviços na área de clínica geral, oito ambulâncias, uma unidade móvel equipada com consultório médico e oftalmológico e uma unidade móvel equipada com consultório odontológico. No entanto, foi constatado pelo Denasus que a Aproniano Sá não possui Unidade de Saúde como hospital ou postos próprios.
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