Recebemos uma comunicação da assembleia legislativa no final da tarde da última quarta-feira (4), do deputado estadual Fernando Mineiro/PT, de que a assembleia legislativa receberia a direção do sindicato na próxima terça-feira (10) e não mais na tarde de hoje.
Só para lembrarmos: Essa reunião foi solicitada pela direção do sindicato. O motivo do adiamento se dá em virtude dos deputados irem nesta quinta-feira (5) realizar uma visita às áreas alagadas da cidade de Ipanguaçu.
Leia abaixo o ofício que o sindicato protocolou junto aos deputados:
Senhor Deputado,
Considerando que nos primeiros dias de janeiro este sindicato apresentou ao atual governo sua pauta de reivindicações;
Considerando que esta pauta não foi respondida ao longo destes cento e vinte dias;
Considerando a profunda insatisfação dos Profissionais da Educação, em assembleia realizada nesta quinta feira, dia 28 do mês de abril, e após a leitura da Nota dirigida a este sindicato decidiu pela:
1. Deflagração do movimento paredista por tempo indeterminado;
2. Reafirmação da reivindicação de Revisão do Plano de Carreira do Magistério, em tramitação arrazoada nos marcos legais da legislação atual e do conjunto das reivindicações da categoria;
3. Reivindicação da implementação da tabela de salários, constantes no Projeto de Lei de revisão do PCCR, por está a mesma equacionada ao quadro funcional da estrutura administrativa do estado, conforme anexo;
4. Reivindicamos do Governo Estadual que encaminhe o projeto de lei que altera a Lei Complementar 290/04, que trata da Gestão Democrática, de acordo com as deliberações dos fóruns regionais e o fórum estadual, representados por delegados e delegadas de todos os segmentos que formam a comunidade escolar;
5. Reivindicamos, ainda, que sejam publicados os enquadramentos e efetivado o pagamento aos funcionários que ainda não receberam a primeira parcela do Plano de Carreira, com efeito retroativo a janeiro de 2011, para os ativos e aposentados;
6. Reivindicamos o pagamento de segunda parcela do Plano de Carreira dos Funcionários, devida desde março de 2011. Um dos impedimentos citados pelo Governo Estadual é o limite prudencial. Sobre esta matéria gostaríamos que V. Sª., tivesse o mesmo espírito público e resolutivo que determinou a correção salarial desta Casa;
Estamos diante de um conflito. Esperamos que o contraditório possa ser tratado nos parâmetros de definições democráticas e que apesar das excepcionalidades do momento esta Casa Legislativa cumpra com o papel de encontrar, junto com o Executivo Estadual, respostas à pauta de reivindicação da categoria.
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